O CHORO DA DILMA... É FÉ CÍNICA !
JOEL GARCIA |
Fé cênica, segundo Constantin Stanislavski-
ator e diretor russo que cunhou o termo, é a capacidade do atuador de
acreditar tanto na ficção que chega ao ponto de convencer
a plateia de que aquele universo ficcional é
uma realidade para o personagem. Imprimindo gestos e
movimentos ao texto memorizado (aqui, lido) o atuador torna
verossímil sua interpretação.
A CENA E A AÇÃO
O
MENTIROSO- personagem de DILMA ROUSSEFF, fala sobre a "Comissão Nacional da
Verdade" e precisa enganar as pessoas (nesse caso, muitas), em momento algum o atuador poderá deixar de acreditar na realidade do que inventou, senão o seu interlocutor perceberá a mentira; mas, simultaneamente, O MENTIROSO não perderá de vista a realidade da situação – a necessidade de enganar.
O CHORO DA DILMA - O MENTIROSO |
destilando sangue nos olhos |
Não há como dizer que não houve tempo para construção do personagem. Teve todo o período eleitoral com "ensaios abertos", quase escancarados.
A performance em O CHORO DA DILMA - O MENTIROSO é a prova de que "uma moldura boa, não melhora um quadro ruim".
E o texto é muito
ruim. Não convence. Sem
"verdade" cênica (ou qualquer verdade), busca uma frase de efeito
como apoio dramático: “Que continuam sofrendo como se eles morressem de novo a
cada dia”, não funciona. Não há uma pausa dramática segura. A partitura
psicoemocional "não bate".
Não definiu a intenção "sujando" a cena corrigindo a
expressão da boca repetidas vezes com a mão,
cuidadosamente para não borrar a maquiagem dos olhos, esses totalmente
desconectados da cena, sem expressão emocional. A interpretação é desastrosa.
O CHORO DA DILMA -
O MENTIROSO!
É SUA FÉ
"CÍNICA"...
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