A resposta é partilhada com o ensaísta americano Harold Bloom: - Personagem quase inexistente. A analise realizada a luz da incontestável riqueza do universo criativo de Shakespeare revela a devoção, bardolatria secular. Isto porque, Shakespeare não apenas representou através de sua obra, mas efetivamente "inventou" o homem. A capacidade de evolução por uma relação consigo mesmo e não mais com Deus ou deuses, a habilidade em mergulhar na difícil e desafiadora viagem do autoconhecimento deste homem, tem inicio na obra de Shakespeare. Assim, Bloom identifica-o como o inventor do humano. A genialidade de Shakespeare vem nos desfiando a mais de 4 século. Um talento inigualável que o levou a criar Rei Lear, Macbeth e Antônio e Cleópatra em pouco mais de um ano. A capacidade única e inquietante de atravessar os mais obscuros labirintos da mente humana, desvendando paixões, iluminando desejos, apontando os grandes fantasmas que nos perseguem desde sempre, nos revela sempre novas p